Os cristãos continuam enfrentando crescente pressão e perseguição, à medida que as autoridades iranianas reforçam seu controle sobre a nação em resposta aos protestos em todo o país desde setembro de 2022, que abalaram todo o sistema social e político da República Islâmica do Irã. Os cristãos convertidos do Islã, em particular, enfrentam perseguições, incluindo a prisão de líderes de igrejas domésticas e a negação de seus direitos básicos como cidadãos.
Desde a Revolução Islâmica de 1979, que levou o atual governo iraniano ao poder, centenas de milhares, algumas estimativas dizem até um milhão, de iranianos se converteram ao cristianismo. Essa minoria crescente de convertidos cristãos não tem reconhecimento formal sob a lei iraniana e, como tal, não recebe proteção básica. Eles são considerados inimigos diretos do estado iraniano, sujeitos à violência direta e à prisão de seus líderes e membros de igrejas domésticas e, sob a atual estrutura da lei, são tratados como apóstatas e, portanto, não têm absolutamente nenhuma liberdade de crença.
Apesar dessas perseguições, o número de convertidos no Irã continua a crescer. O cuidado e a caridade demonstrados pelas igrejas domésticas iranianas durante os crescentes desafios públicos e econômicos encontrados durante o COVID-19 fortaleceram ainda mais o testemunho dos cristãos em todo o país. Além disso, os testemunhos de cristãos convertidos que se recusaram a renunciar à sua nova identidade de fé têm impactado, desafiando e encorajando muitos mais a considerar seguir a Cristo.
Publicado em 12/02/2023 09h21
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