Irã condena VeggieTales como propaganda sionista

Azadi Tower, em Teerã

Em 15 de julho, a Agência de Notícias Fars do Irã, vinculada ao Corpo de Guardas Revolucionário Islâmico (IRGC), publicou um artigo afirmando que “um herói sionista se infiltrou em nossos serviços de transmissão”. O autor estava se referindo ao filme da VeggieTales, “Esther: A Garota Que Se Tornou Rainha”.

24/07/2020 Irã – O filme de animação é transmitido no serviço de streaming iraniano Filimo e através das emissoras de uma organização diretamente ligada ao Supremo Líder Khamenei. Apesar das conexões com Khamenei e seu governo, o jornalista chama a representação de Esther pela VeggieTales por pintar os persas como antagonistas. O jornalista interpreta a apresentação de Hamã no filme como uma declaração sobre o Irã.


“Esta é uma invenção histórica que pode facilmente moldar a mente de uma criança”, escreve o jornalista. “Essa mente seria mais favorável à aceitação de concepções sionistas, judaísmo e ocupação da terra da Palestina.”

Em fevereiro, circulavam relatos de que o governo iraniano planejava transformar a tumba de Ester e Mordecai, localizada em Hamedan, em um escritório consular para a Palestina.

Em maio, o mesmo site foi incendiado. O anti-semitismo no Irã tem fortes implicações para as crenças abraâmicas, incluindo o cristianismo. Muitos cristãos são alvos do regime e sentenciados à prisão sob a acusação de promover a chamada propaganda sionista.


Publicado em 25/07/2020 02h31

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