Dez civis mortos em dois ataques jihadistas separados em Burkina Faso

Bandeira de Burkina Faso

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Seis civis foram mortos e outros quatro feridos por jihadistas em um ataque a Nouna, uma cidade de refúgio para milhares de pessoas que fogem da violência em Burkina Faso, segundo a agência French Press (AFP).

Um segundo ataque jihadista ocorreu perto da fronteira da Costa do Marfim na mesma noite, matando mais quatro pessoas.

“O líder da Junta, capitão Ibrahim Traore, que tomou o poder em um golpe em setembro do ano passado, denunciou os jihadistas por sua ‘covardia’ e admitiu ‘ataques cada vez mais frequentes contra civis'”, informou a AFP.

A violência que assola Burkina Faso é uma das crises mais negligenciadas do mundo hoje e deixou um em cada quatro burkinabes precisando de ajuda, de acordo com a lista anual do Conselho Norueguês de Refugiados (NRC) de crises de deslocamento negligenciadas.

A violência observada em Burkina Faso faz parte de uma tendência mais ampla de jihadismo que deslocou 2,3 milhões de pessoas na região do Sahel, na África Ocidental.

Em 2023, o país não conseguiu conter a propagação da violência e ainda luta contra uma das insurreições jihadistas mais sangrentas do Sahel. A violência e a agitação criaram a pior crise humanitária da história de Burkina Faso.


Publicado em 23/07/2023 11h33

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