A ICC relatou anteriormente sobre o aumento do jihadismo em Burkina Faso, que levou a um aumento de ataques violentos por extremistas islâmicos. Muitas estradas no norte do país são agora completamente controladas por militantes e comboios escoltados por soldados são muitas vezes a única maneira segura de viajar entre as cidades.
Na segunda-feira, uma bomba atingiu um comboio de veículos na região norte, matando pelo menos 35 pessoas e ferindo outras dezenas. O comboio foi escoltado pelos militares e estava viajando entre as cidades de Bourzanga e Djibo. Um dos veículos transportava civis.
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas as autoridades locais o atribuem aos rebeldes islâmicos radicalizados que estão sitiando a área.
Esta é a quinta explosão na província desde agosto, de acordo com um relatório de segurança interna para trabalhadores humanitários que foi visto pela Associated Press. No mês passado, uma explosão dupla na mesma área matou 15 pessoas.
Em meio à violência jihadista que a região continua experimentando, os líderes da igreja compartilharam seus pensamentos sobre a situação.
?A situação de segurança no país piora a cada dia, os grupos armados avançam, há ataques contra o exército e a população está sujeita à sua vontade?, disse pe. Etienne Tandamba, sacerdote da diocese de Fada N’Gourma, em entrevista no final do ano passado à RECOWA-CERAO, a Conferência Episcopal Regional da África Ocidental.
O padre Tandamba disse que ?a Igreja é resiliente? e ?continua rezando e encontrando caminhos e meios para anunciar as boas novas e cuidar das comunidades cristãs?.
?Continuamos fazendo grandes sacrifícios para ajudar os pobres e necessitados, especialmente os deslocados internos?, disse ele, acrescentando que, por meio do rádio e de outras formas de comunicação, a Igreja procura trazer ?coesão social e tolerância religiosa, bem como o diálogo. ?
Por favor, ore pela igreja em Burkina Faso enquanto o país luta com a violência contínua.
Publicado em 11/09/2022 21h11
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