Direita de Portugal avança de 97 para 135 cadeiras no Parlamento

“Parece incontornável que a Aliança Democrática venceu as eleições e que o Partido Socialista perdeu”, diz o líder do PSD e da AD, Luís Montenegro (foto)

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A coligação AD (Aliança Democrática) e os partidos de direita Chega e IL (Iniciativa Liberal) registraram um avanço significativo na quantidade de cadeiras conquistadas nas eleições da Assembleia da República de Portugal no domingo (10.mar.2024).

Agora, a direita portuguesa soma 135 assentos no Parlamento, representando um crescimento de aproximadamente 39% em comparação com 2022, quando detinha um total de 97 cadeiras. Os dados foram divulgados pela SGMAI (Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna) de Portugal.

Sozinho, o Chega, partido português de direita fundado em 2019, recebeu 18,06% dos votos e conquistou 48 cadeiras das 230. Nas eleições legislativas antecipadas de 2022, a legenda elegeu 12 deputados, se tornando a 3ª maior força política do país. Com o resultado do pleito deste ano, o partido registrou um crescimento de 300%.

Já a AD (Aliança Democrática), coligação de centro-direita formada por PSD (Partido Social Democrata), CDS-PP (Centro Democrático Social – Partido Popular) e PPM (Partido Popular Monárquico), aumentou sua representação no Parlamento de 77 para 79 assentos. Enquanto isso, a Iniciativa Liberal manteve seu número de cadeiras em 8, o mesmo que em 2022.

Os 48 assentos na Assembleia reforçam o Chega como a 3ª maior bancada, atrás do Aliança Democrática (79 deputados), de centro-direita, e do Partido Socialista (77), de centro-esquerda. O AD pode formar uma coalizão com o Chega para ter maioria no Parlamento e constituir um governo.

Ainda é preciso contabilizar os votos dos portugueses que moram fora do país, processo que deve ser finalizado apenas na próxima semana. Os emigrantes são responsáveis pela eleição de 4 deputados.


Publicado em 12/03/2024 16h47

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