Os gigantes da mídia social – Facebook, YouTube do Google e Twitter – concordaram, sob pressão da indústria de publicidade, com um conjunto de “definições comuns” para conteúdo supostamente “odioso” e “prejudicial” e para “harmonizar” os padrões de relatórios para tal conteúdo em toda a indústria.
Este acordo entre os Mestres do Universo significa que as principais plataformas de mídia social não serão mais diferentes entre si na aplicação do discurso de ódio. Se você foi censurado por “discurso de ódio” no Facebook, espere ser censurado em todas as outras plataformas também.
O acordo veio após uma pressão constante contra o Facebook pela indústria de publicidade, que se envolveu em um boicote de meses à plataforma.
Via Reuters:
Os anunciantes reclamam há anos que as grandes empresas de mídia social fazem muito pouco para impedir que anúncios apareçam ao lado de incitação ao ódio, notícias falsas e outros conteúdos prejudiciais. Enquanto isso, as grandes empresas de tecnologia querem ser vistas como agindo sobre a questão para evitar pedidos de mais regulamentação.
Segundo o acordo, anunciado na quarta-feira pela Federação Mundial de Anunciantes, definições comuns seriam adotadas para formas de conteúdo nocivo, como discurso de ódio e intimidação, e as plataformas adotariam padrões de relatórios harmonizados.
Carolyn Everson, vice-presidente de soluções de marketing global do Facebook, disse que o acordo “alinhou a indústria no piso de segurança da marca e estrutura de adequação, dando a todos nós uma linguagem unificada para avançar na luta contra o ódio online”.
A Breitbart News continuará a reportar sobre a aplicação desigual de políticas nas mídias sociais, incluindo o chamado “discurso de ódio”.
Publicado em 27/09/2020 20h44
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