Donald Trump está de volta – pelo menos no Twitter.
O ex-presidente é uma das várias contas de alto perfil que foram restabelecidas pelo Twitter na sexta-feira e no fim de semana, junto com The Babylon Bee, Dr. Jordan Peterson, Kathy Griffin e Project Veritas, entre outros.
O Christian Post, que teve sua conta suspensa em março depois de publicar uma manchete que descrevia a secretária de Saúde e Serviços Humanos Rachel Levine como um homem, ainda não foi reintegrada.
Após uma pesquisa realizada pelo novo proprietário do Twitter, Elon Musk, pouco mais de 15 milhões de usuários – quase 52% – votaram a favor da reintegração de Trump.
“O povo falou. Trump será reintegrado”, twittou Musk, acrescentando: “Vox Populi, Vox Dei”, que em latim significa “a voz do povo é a voz de Deus”.
Antes de ser banido em 8 de janeiro de 2021, Trump tinha mais de 88 milhões de seguidores no Twitter.
Na manhã desta segunda-feira, o ex-presidente tinha 87,4 milhões de seguidores. Seu último tweet diz: “Para todos aqueles que pediram, não irei à posse em 20 de janeiro”.
Trump ainda não retomou oficialmente as postagens no Twitter, mas em sua própria plataforma, Truth Social, Trump reconheceu a pesquisa de Musk e escreveu: “Vote agora com positividade, mas não se preocupe, não vamos a lugar nenhum. Truth Social é especial!”
Enquanto isso, The Babylon Bee tem cerca de 1,9 milhão de seguidores no Twitter e voltou a postar normalmente, ao contrário da CP, que viu seus recursos negados e reenviou um recurso adicional no domingo.
Atualmente, a página CP exibe uma mensagem interna reconhecendo a apelação, mas a conta permanece bloqueada.
O Twitter baniu o CP depois que o site de notícias cristão postou um artigo com a manchete “USA Today nomeia Rachel Levine entre suas ‘Mulheres do Ano'” em suas contas de mídia social em 15 de março.
Um membro trans-identificado da administração Biden, Levine nasceu homem e atendia pelo nome de nascimento Richard antes de decidir se identificar como mulher.
O Twitter enviou ao CP uma notificação explicando que a conta do CP havia sido “sinalizada por possíveis violações da política de conduta odiosa do Twitter” e possivelmente violando a lei LCEN da França sobre conteúdo da Internet.
“A publicação de conteúdo que é obviamente ilegal de acordo com o Artigo 6 da lei LCEN ou que equivale a discurso de ódio sob a lei LCEN pode levar a penalidades civis e criminais”, afirmou a notificação por e-mail.
Publicado em 28/11/2022 21h26
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