Fundador do BLM é condenado a seis anos por voto ilegal

Pamela Moses, fundadora do Memphis BLM (Youtube/Screenshot)

O tribunal diz que Pamela Moses alterou documentos para enganar os oficiais de condicional, mas a ativista de 44 anos afirma que ela só fez o que lhe foi dito.

A fundadora do movimento Black Lives Matter em Memphis, Tennessee, foi condenada a seis anos de prisão por se registrar ilegalmente para votar depois de se declarar culpada de crimes em 2015, informou a mídia dos EUA.

A ativista Pamela Moses votou ilegalmente seis vezes desde que se declarou culpada há sete anos por provar adulteração, falsificação, perjúrio, perseguição e roubo abaixo de US$ 500.

O juiz Michael Ward, que cuidou do caso de Moses, acusou-a de ter “enganado o departamento de liberdade condicional” para obter seu direito de voto.

Em 2019, Moses tentou concorrer a prefeito, mas logo soube que ela ainda estava em liberdade condicional. Depois de confirmar que sua condicional estava correta com um juiz, ela recorreu a um oficial de condicional que lhe forneceu um certificado de conclusão. Moses entregou o certificado para receber o direito de voto.

Pouco tempo depois, um agente penitenciário notificou um oficial eleitoral que Moses não havia completado sua liberdade condicional e, portanto, não podia votar.

Os promotores disseram que Moses estava ciente de que ela não tinha permissão para votar quando entregou seu certificado em 2019, mas seu advogado, Bede Anyanwu, disse que pretende apelar da sentença.

Moses argumentou que, quando ela foi colocada em liberdade condicional sete anos atrás, ninguém lhe disse que ela não tinha o direito de votar. Ela afirma que está sendo condenada por alterar um documento que ela “nem assinou”.

Na audiência do mês passado, ela disse que “não falsificou nada. Tudo o que fiz foi tentar recuperar meus direitos de voto da maneira que as pessoas na comissão eleitoral me disseram e da maneira que o funcionário fez.”


Publicado em 08/02/2022 22h14

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