Luka Binniyat, um repórter cristão nigeriano de direitos humanos, foi preso por escrever um artigo criticando o governo nigeriano por não se esforçar para proteger as comunidades cristãs.
Cristãos no Cinturão Médio da Nigéria, que inclui o estado de Kaduna, no norte, são regularmente alvejados e mortos por militantes étnicos Fulani radicalizados. Como a maioria dos cristãos na Nigéria são agricultores, e os Fulani são pastores nômades, é comum que a situação seja caracterizada como um conflito entre fazendeiros e pastores, em vez do genocídio que é.
Em seu artigo, Binniyat relatou que o Comissário de Segurança Interna e Assuntos Internos do Estado de Kaduna, Samuel Aruwan, descaracterizou o massacre de cristãos como um confronto entre fazendeiros e pastores. Seu julgamento perante um magistrado nigeriano será em 6 de setembro, e ele está enfrentando acusações de cyberstalking e de cumplicidade em crimes cibernéticos. Ele negou todas as acusações.
Seu artigo foi intitulado “Na Nigéria, a polícia denuncia os massacres como ‘iníquos’, mas não prendem”, e foi publicado em 29 de outubro de 2021 no Epoch Times. Além de chamar Samuel Aruwan, o artigo discutiu o massacre de 38 cristãos em 28 de setembro de 2021 por militantes armados Fulani.
A prisão e o julgamento de Luka Binniyat são uma tentativa de silenciar jornalistas que falam sobre ataques a cristãos na Nigéria, diz Robert Destro, professor de direito da Universidade Católica e ex-secretário de Estado adjunto para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho durante o governo Trump. .
Por favor, ore por Luka Binniyat e sua família à medida que seu julgamento se aproxima.
Publicado em 23/08/2022 22h38
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