As escolas cristãs na China estão se tornando os mais recentes alvos do governo chinês, já que este busca restringir a educação religiosa que não é sancionada pelo Estado.
Em 12 de outubro, a polícia de Suzhou, na província de Jiangsu, levou cinco funcionários chineses, incluindo o diretor Wang Jian, da Abeka Academy – um programa de educação escolar em casa cristão com base nos Estados Unidos. Por dias, o paradeiro eles foi desconhecidos. Outros professores da Abeka Academy enviaram pedidos de oração para pedir orações pelos cinco detidos.
Afiliado ao Pensacola Christian College, que produz materiais curriculares K-12 que são usados por escolas cristãs e famílias que educam em casa em todo o mundo, Abeka visa apoiar e equipar alunos, professores e pais, fornecendo recursos acadêmicos baseados em valores bíblicos.
De acordo com a China Aid, as autoridades locais consideram o programa da academia uma violação do Artigo 24 da Constituição chinesa. O fato de ser muito popular entre os cristãos chineses foi o que motivou a intervenção policial.
O Asia News relata que após a operação de Suzhou, a polícia também agiu contra uma escola cristã em Zhenjiang. Os policiais levaram 10 crianças, três professores e três pais sob custódia. Os alunos foram libertados imediatamente, mas até quinta-feira passada, nada se sabia sobre os outros detidos.
Além disso, outras instituições cristãs em Wuxi, Foshan (província de Guangdong) e Zhijiang Covenant High School (província de Zhejiang) também foram invadidas pelas autoridades locais.
É possível que a repressão às academias cristãs e escolas domiciliares seja uma resposta às recentemente anunciadas ?Medidas Administrativas para Instituições Religiosas? que entraram em vigor em 1º de setembro Controle do partido (CCP).
Publicado em 20/10/2021 08h34
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