Vladimir Putin, presidente da Federação Russa, anunciou uma invasão militar da Ucrânia por volta das 5h da quinta-feira, horário local.
Ele havia dito anteriormente na segunda-feira que a Rússia reconheceria a independência de duas regiões onde as tropas pró-Rússia estiveram presentes por anos.
Em um anúncio em vídeo, Putin afirmou que a operação militar era para desmilitarizar a Ucrânia por causa da ameaça de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte.
“Toda a responsabilidade pelo possível derramamento de sangue estará na consciência do atual regime ucraniano”, disse Putin de acordo com uma tradução. “A verdade e a força estão do nosso lado.”
Ele continuou afirmando que não era intenção da Rússia ocupar o país.
Esses comentários contrastam com suas declarações anteriores de que a Ucrânia foi uma invenção da Rússia e suas lamentações de que as antigas repúblicas soviéticas não deveriam ter sido autorizadas a deixar a Rússia.
Aqui está mais sobre a crise na Ucrânia:
O presidente Joe Biden emitiu um comunicado da Casa Branca após o anúncio de Putin.
“As orações de todo o mundo estão com o povo da Ucrânia esta noite, que sofre um ataque não provocado e injustificado das forças militares russas”, escreveu Biden.
“O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. caminho”, continuou.
“O mundo responsabilizará a Rússia”, acrescentou Biden.
Ele já havia pedido uma solução diplomática para a crise, mas também ordenou sanções econômicas e financeiras contra líderes russos em resposta à agressão contra a Ucrânia.
Mais cedo na quarta-feira, o parlamento ucraniano votou para aliviar as restrições de armas, a fim de permitir que seus cidadãos se armassem antes do ataque esperado.
Matthew Chance, da CNN, disse que ouviu explosões altas perto de Kiev, a capital da Ucrânia, poucos minutos após o anúncio de Putin.
Publicado em 24/02/2022 06h23
Artigo original: